domingo, 8 de novembro de 2009

Como a persuasão e a propaganda podem ser usadas para mudar opiniões

Na sociedade, a propaganda tem duas funções básicas: informação e persuasão. O lado informativo já foi esgotado pelos defensores da prática da propaganda, ao promoverem informação sobre os produtos, serviços e preços, permitindo ao consumidor fazer escolhas razoáveis. O persuasivo é colocado pelos críticos como a função dominante: a Propaganda não só informa as pessoas sobre a validade do produto, mas também as persuade a comprá-los.

Para os psicólogos, a propaganda é uma fonte de aprendizagem ou condicionamento, com resultados cognitivos e afetivos. Para os sociólogos, enfatizamos o papel modelador da propaganda e seu impacto no comportamento social dos consumidores. Para os antropólogos, a propaganda é como rituais e símbolos, encantamentos que dão significados para objetos e artefatos. Para educadores, questionam a influência da propaganda no desenvolvimento das crianças. Para os especialistas em comunicação, que vêem os anúncios como propaganda e questionam seu papel sobre a mídia de massa.

A Propaganda procura utilizar as emoções, maximizando apelos e minimizando informações. É uma das ferramentas mais comuns que as empresas usam para dirigir a comunicação com os clientes.

Os meios de comunicação usam técnicas de persuasão através do conhecimento baseado nos conceitos psicológicos. Os meios mais eficazes para a persuasão são aqueles que se apóiam nas leis do inconsciente (mensagens subliminares).

Conclui-se que a capacidade de manipulação na linguagem visual e textual na maioria das vezes de forma inconsciente leva o individuo ao consumo de determinado produto, e apresentam ainda, a recorrência de alguns dos vários elementos lingüísticos presentes na linguagem publicitária, os quais são utilizados como técnicas de persuasão. Enfim a propaganda induz o leitor pela função conativa (ou apelativa) da linguagem recorrendo a todos os recursos de sedução que ela traz.

DA VIÁ, Sarah Chucid – Opinião Pública: técnica de formação e problemas de controle. São Paulo Edições Loyola - 1983


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