sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Magia da Gestão - Carlos Alberto Júlio Michael Jackson, Mayo, Drucker e você!

A trilha da grande aventura humana tem sido historicamente marcada pela tensão entre o ser e o fazer. Não importa se o agente produtivo é um empreendedor de sucesso ou um humilde operário. Em dado momento, ele vai se perguntar: será que meu modo de fazer está alinhado com meu modo de ser?

Vamos usar um exemplo pop para clarear as ideias. Michael Jackson era um homem, um artista e, ao mesmo tempo, uma formidável empresa global.

Era também um eterno menino, que gostava de brincar, receber e dar carinho, alegrar as pessoas, cultivar amizades, dançar e criar. Seu jeito de fazer as coisas estava expresso, por exemplo, em Moonwalk, o passo de dança mais famoso do mundo, em que seus pés pareciam deslizar magicamente para trás.

Desses dons, interesses e habilidades, ninguém tinha dúvida. E o artista desempenhava suas funções com maestria.

Agora, qual era a missão corporativa de Michael? Isso ninguém sabe ao certo até hoje.

Tudo teve início com uma relação conturbada com o pai, um chefe super rigoroso e intransigente. Prosseguiu com uma infância abortada em nome do interesse comercial. O menino prodígio sofria e, paralelamente, amealhava milhões e milhões de dólares para a indústria do espetáculo.

Michael Jackson foi a maior marca de todos os tempos no show-business. Mas, afinal, qual era seu objetivo? Parafraseando Caetano Veloso, "seu existir", afinal, a que se destinava?

Escala e compromisso

Para discutir o assunto, vamos retroceder no tempo e recorrer à chamada antropologia dos negócios. Como, afinal, surgiram as organizações? E para quê?

As primeiras empresas comunais e territoriais foram assentamentos agrícolas na Mesopotâmia. Essas proto-corporações tinham uma missão claríssima: produzir comida para sustentar os lavradores e suas famílias, mesmo quando a atividade estava sob controle do déspota local.

E qual era a função dos associados? Arar a terra, separar sementes, irrigar a plantação, retirar folhas atacadas por pragas, colher as safras e estocar os alimentos produzidos.

Percebe-se que as funções estavam perfeitamente alinhadas com a missão. E mais: as pessoas tinham perfeita consciência do que faziam e da utilidade de seus esforços. Elas acompanhavam todo o processo produtivo, da escolha do terreno até os rituais de agradecimento às divindades que garantiam a chuva.

Muito tempo depois, quando os camponeses foram para o lado de dentro dos feudos, ainda existia uma ideia geral da função e da missão laboral.

Além de produzir comida, esse tipo de esforço garantia a proteção oferecida pelo suserano. As pessoas podiam não estar satisfeitas com as exaustivas jornadas de trabalho, mas o ser e o fazer mantinham uma relação concreta de complementaridade.

Então, veio a Revolução Industrial... Foi, de certa forma, uma maravilha, e permitiu que começássemos a erguer o mundo das comodidades contemporâneas. Ao mesmo tempo, no entanto, instituiu-se um padrão de desconexão entre o ser e o fazer, entre a missão e a função.

O labor ganhou um sistema seriado, em que se privilegiava a escala. Em pouco tempo, criou-se um divórcio entre quem produzia e quem consumia. Um tecido fabricado em Manchester, na Inglaterra, virava o colete de um oficial da marinha britânica na Índia.

Mas não parou por aí. Os homens, mulheres e crianças que entregavam mais da metade de suas vidas aos teares passaram a desconhecer o próprio empreendimento em que trabalhavam. Frequentemente agenciados por capatazes, muitos jamais mantinham contato com o contratante do serviço.

Se a função gerava frustração e infelicidade, também é certo que produziu riquezas numa escala inédita. O objetivo era eliminar o caráter artesanal da confecção e, assim, fazer cada vez mais com o menor volume possível de recursos.

O trabalho de Frederick Taylor, já no final do Século 19, rendeu equações de maximização da produção. Logo, nas fábricas da Ford, a ordem era especializar. Cada um se ocupava de uma pequena parte do automóvel. Por serem repetitivos e relativamente simples, os procedimentos eram rápidos. Como resultado disso, a corporação inundou o mundo com milhões de exemplares de seus veículos, como o Ford-T. Até 1.927, já tinham sido produzidos 15 milhões deles.

Não é preciso dizer que as funções rotineiras e repetitivas do chão de fábrica foram transportadas para os escritórios administrativos. Os filmes norte-americanos das primeiras seis décadas do Século 20 mostram esses ambientes de produção seriada, marcados por funções preponderantemente automatizadas.

Vale lembrar o filme “Se meu apartamento falasse” (1960), em que C.C. Baxter, vivido por Jack Lemmon, aparece meio desconsolado num vasto escritório que mais parece uma linha de produção. Para enfatizar o ambiente sufocante no trabalho, o diretor Billy Wilder utilizou até mobiliário com escala de tamanho alterada.

Mas voltemos um pouco no tempo. Estudos de administração científica eram realizados com frequência nas fábricas norte-americanas nas décadas de 10 e 20. Em 1.927, por exemplo, o sociólogo australiano Elton Mayo assumiu a chefia das pesquisas sobre comportamento e produtividade que vinham sendo realizadas na Hawthorne Works, da Western Electric, em Illinois.

Durante o estudo, Mayo descobriu que a lógica científica da eficiência podia ser, em parte, contestada. Regras, divisão de tarefas e procedimentos padronizados acabavam por ter uma influência de caráter limitado na produtividade. Um conjunto complexo de fatores determinava os resultados de cada unidade fabril.

Mayo abordou o problema em sua obra The Human Problems of an Industrial Civilization, de 1.933. Para ele, os fatores psicológicos eram tão importantes quanto os fatores fisiológicos. A competência e a dedicação se apoiavam em regras informais do grupo, que tinha seus próprios e silenciosos meios de controle do pessoal.

Por fim, o estudioso concluiu que o indivíduo satisfeito no trabalho destacava-se por ter percepção de sua “função social”. Isso queria dizer que os mais felizes e realizados compreendiam e aceitavam a missão de que eram incumbidos.

A finalidade da empresa

Ora, mas o que, de fato, define uma empresa? E será que isso é mesmo importante? Peter Drucker era sempre indagado sobre o tema e, certa vez, forneceu ao mundo dos negócios uma resposta antológica.

"Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se define pela sua missão. Somente uma definição clara da missão, a razão de existir da organização, torna possíveis, claros e realistas os objetivos da empresa."

Certos analistas modernos têm focado a missão da empresa na obtenção de lucros. O mesmo Drucker, porém, discordou com sabedoria num texto publicado em 1.974, em Management: tasks, responsibilities, practices.

Sem papas na língua, Drucker afirma que o lucro e a lucratividade são cruciais, até mais para a sociedade do que para a empresa individual. No entanto, segundo ele, a lucratividade não é a finalidade, mas sim o fator limitante da atividade empresarial. O lucro, dessa forma, apresenta-se tão somente como a evidência incontestável da validade de um empreendimento.

Para o mestre, a ideia de motivação por conta do lucro é equivocada e prejudicial. Criou, por exemplo, a crença de que existe contradição entre o lucro e a capacidade da empresa em oferecer autêntica contribuição social.

Ainda segundo Drucker, não se pode compreender o que é uma empresa sem que sua finalidade seja estabelecida.

“De fato, ela (a finalidade) deve situar-se na sociedade, já que a empresa comercial é um órgão da sociedade. Só existe uma definição válida para a finalidade de uma empresa: criar um consumidor”.

Logicamente, o pensamento de Drucker se tornaria mais complexo no decorrer dos anos, mas ele basicamente se manteve fiel a essa doutrina. Para ele, o consumidor nunca considera como valor o produto em si, mas sua utilidade, o beneficio que lhe fornece. E, se a finalidade de uma empresa é criar um consumidor, seus atores precisam desenvolver funções em duas áreas básicas: marketing e inovação.

Nem é preciso expor aqui a visão integral que Drucker tinha do marketing e seu interesse em processos de aprimoramento permanente de serviços e produtos.

Então, cabe agora unir as pontas. Será que hoje os personagens do teatro produtivo, do motorista ao CEO, têm mesmo consciência da finalidade da empresa? Será que a missão expressa nos catálogos institucionais contempla esse interesse em atender as necessidades da sociedade? E será que as pessoas se lembram da missão enquanto varrem o jardim da fábrica, atendem telefones, preparam um layout ou assinam um contrato de exportação?

Uma olhada rápida nas cinco forças elencadas por Michael Porter já concederia a um engenheiro de produção, por exemplo, a ideia da importância estratégica dessa consciência ativa e integral, bem como da exigência de uma visão inovadora e de uma aposta permanente no desenvolvimento de novas soluções para os problemas do consumidor. Sem consciência e comprometimento, a batalha competitiva está perdida antes do primeiro movimento dos players do mercado.

Talvez o divórcio entre função e missão tenha início já na elaboração dos planos de negócio, muitos deles dirigidos para uma inserção tática e não estratégica no mercado. Se a ideia for calcada em operações relâmpago de coleta de lucros, dificilmente se desenvolverá uma cultura corporativa voltada para a construção consistente de hábitos e valores.

Na nova economia, as empresas que mais crescem são justamente aquelas que contam com o comprometimento consciente das pessoas. Não falo do velho e surrado conceito de “vestir a camisa”, mas da capacidade que a corporação tem de definir uma missão, exibi-la claramente, angariar adesões e constituir funções que estejam sintonizadas com a finalidade da empresa.

O ponto de equilíbrio entre função e missão, portanto, reside num tripé de conceitos: exposição inequívoca da finalidade do negócio, construção de um conjunto de funções dinâmicas que possibilitem a conquista de objetivos e, por último, adesão livre e espontânea ao projeto da empresa. As funções precisam estar harmonicamente agregadas aos processos, e as pessoas precisam saber disso, todos os dias.

Quem não se sente parte do projeto acaba por não compreender sua mecânica. Esses excluídos estruturais podem virar dissidentes ou até sabotadores. São os que repetem procedimentos alienadamente, como os operários de Tempos Modernos (1.936); são os que desprezam a natureza do empreendimento; são os que se negam peremptoriamente a criar.

Eis o grande desafio das empresas vivas e mutantes neste novo século (e também o seu, caro leitor): ganhar desempenho nas funções, mas atribuir sentido às missões. Se lograsse compreender o binômio “ser-fazer”, o empresário e mega-star Michael Jackson talvez tivesse ganho mais algumas décadas para afagar nossos ouvidos e corações. Cedo demais abandonou sua missão.



Por Carlos Alberto Júlio (presidente da Tecnisa e membro dos conselhos da HSM e da Camil Alimentos. E-mail: julio@carlosjulio.com.br)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Empresas procuram experts em redes sociais e mídia on-line

Criar ações para vender um apartamento no Twitter, convidar o piloto Rubens Barrichello para inaugurar um blog institucional ou antecipar vídeos de campanhas publicitárias no YouTube. Essas são algumas das tarefas dos profissionais da nova mídia que começam a povoar as corporações. Empresas como Tecnisa, LG Electronics, O Boticário e Totvs já recrutaram executivos para adequar estratégias de marketing tradicionais às redes sociais e ferramentas on-line.

Segundo a Resch Recursos Humanos, a demanda pela função começou a crescer há cerca de dois anos. A maior parte dos executivos contratados tem formação em comunicação e marketing, além de experiência anterior em sites e agências de produção on-line. Alguns estão sendo recrutados até em salas de aula, durante os cursos de MBA em marketing.

Dentro das empresas, o profissional da nova mídia comanda equipes enxutas e, no geral, responde à gerência de marketing. Ele precisa ter disposição para passar até 12 horas seguidas diante do computador e ser curioso para garimpar novidades na web. Além disso, deve ser bem articulado para convencer a empresa sobre a importância das campanhas digitais. Entre suas atribuições está também fazer a intermediação entre a companhia e as agências terceirizadas que desenvolvem projetos on-line sob encomenda. “Os profissionais de nova mídia estão sendo contratados principalmente pelos setores de serviços e de bens de consumo”, afirma Margot Nick, gerente de projetos da consultoria Kienbaum, especializada na seleção e recrutamento de executivos.


Segundo a sócia da Resch Recursos Humanos, Jacqueline Resch, as mídias sociais também criaram oportunidades para profissionais de TI, que desenvolvem promoções com as novas tecnologias, e para especialistas em marketing e comunicação, que utilizam a novidade para planejar ações de atração, retenção de clientes e reconhecimento de marca. “A demanda por esses executivos começou com o interesse das companhias em usar a nova mídia como ferramenta de marketing e endomarketing.”

Este ano, a Resch recrutou dois profissionais seniores para funções de coordenação com expertise em novas mídias. “Apesar de grande parte dos projetos do segmento ainda se concentrar em agências de mídia on-line terceirizadas, as empresas que contratam esse serviço começam a exigir dos funcionários um maior conhecimento da área”, justifica Jacqueline. “Com a tendência das corporações em conhecer melhor o seu público e monitorar a reação dos consumidores, a procura por essas competências deve aumentar.”

Na Tecnisa, empresa do setor imobiliário com receita de R$ 514,1 milhões, a estratégia digital começou a partir de 2001 com o objetivo de divulgar a marca do grupo. Nos últimos oito anos, a companhia incorporou todas as novidades da web: está presente em blogs e redes sociais como Orkut, Facebook, LinkedIn, MySpace e SlideShare. “No Twitter, temos mais de 3 mil seguidores e já postamos mais de 100 vídeos no YouTube”, detalha Roberto Aloureiro, gerente de mídia social, responsável pelas operações.

Aloureiro está na empresa desde o ano passado e foi contratado por conta de seu desempenho em um curso de MBA. “Ele se sobressaiu diante dos outros alunos”, lembra Romeo Busarello, diretor de marketing da Tecnisa e professor da ESPM. “Para exercer a função é necessário ser um profissional ‘plugado’, ter boa articulação escrita e verbal, além de muita curiosidade para buscar novidades.”

Graduado em propaganda e marketing, Aloreiro trabalhou em agências on-line nas áreas de planejamento, atendimento e design. Hoje, cuida das estratégias da Tecnisa nas redes sociais, além de elaborar conteúdos, responder a blogs e monitorar as opiniões dos internautas sobre a empresa. No ano passado, criou o perfil da construtora no Twitter e disparou uma série de ações para aumentar o número de seguidores, com o envio regular de informações sobre o mercado imobiliário e lançamentos.

Graças a uma promoção para os seguidores da ferramenta, a companhia realizou a primeira venda com a ajuda do Twitter: um apartamento em São Paulo, avaliado em R$ 500 mil. “O trabalho é terceirizado. Eu coordeno cinco fornecedores na produção de conteúdo, fotos, vídeos e design”. No próximo ano, a incorporadora deve abrir mais uma vaga para analista de redes sociais.

“O especialista em novas mídias precisa dominar a aplicabilidade das novas ferramentas”, diz a consultora Jacqueline Resch. “Ao mesmo tempo, deve conhecer muito bem a empresa onde trabalha para representá-la adequadamente nas redes sociais.”

Na Totvs, do setor de tecnologia, a jornalista Carla Lavina é coordenadora de comunicação e novas ferramentas de mídia desde 2008. Assim como Aloureiro, da Tecnisa, também foi recrutada em um curso de MBA em marketing. “O gerente de comunicação da empresa estava na mesma turma”, lembra.

Além do novo site da companhia, que inclui uma “central de oportunidades” que capta novos clientes, a área lançou um blog onde altos executivos da organização propõem discussões sobre gestão e tecnologia. “Iniciamos também um canal no Twitter, com novidades da empresa e notícias para os parceiros”. As campanhas publicitárias da Totvs também são divulgadas no YouTube e em comunidades como a Drimio, especializada em marcas.

Até janeiro de 2010, Carla entrega uma nova intranet que vai unificar o banco de dados da companhia e servir como um de canal de comunicação para os funcionários da Totvs. A executiva trabalha com uma analista de negócios e duas agências on-line. “Como atuo em uma empresa de TI, tive que me especializar rapidamente para trabalhar os recursos digitais de forma estratégica e atingir diversos públicos”, afirma. “Depois do MBA em marketing, fiz uma especialização em marketing digital”, diz.

Quem também precisou correr para não perder o bonde das novas mídias foi a executiva Claudia Callais, gerente de responsabilidade social da Fundação Bunge. Ela coordena as iniciativas on-line da entidade, criada há 54 anos. “Eu nunca tinha entrado no Orkut, mas tive de conhecer a ferramenta melhor para usá-la a nosso favor”, confessa. Hoje, a Fundação tem um novo portal, com navegação em três idiomas, vídeos no YouTube e recentemente ingressou no Twitter. “Começamos com 88 seguidores na primeira semana e passamos para 116 na segunda.”

Para quem precisa começar do zero na função, Cláudia dá as dicas: não ter preconceitos com as novas ferramentas de mídia, buscar conhecimento sobre o assunto e definir a melhor forma de utilizá-las. Para ajudá-la na empreitada, a gerente, que comanda 11 pessoas, contratou há cinco anos uma empresa de projetos on-line. “Hoje, 15% do meu tempo é dedicado ao acompanhamento das operações digitais”, afirma.

Segundo Margot Nick, gerente da consultoria Kienbaum, além de conhecimento técnico em TI e foco em resultados, o profissional que lida com a nova mídia deve demonstrar facilidade de aprendizagem, agilidade e criatividade. “Muitas empresas ainda contratam o serviço de terceiros para a implementação das ferramentas e só depois preparam os profissionais internos para administrá-las.”

Na LG Electronics, a gerente de marketing digital Cristiana Agostini está no posto há apenas cinco meses. “A área foi instituída com a gerência de branding em julho de 2008. Mas, devido ao crescimento dos negócios, tornou-se uma gerência independente em junho deste ano”, explica Eduardo Toni, diretor de marketing da LG, que contratou a profissional pela experiência na área de marketing on-line. “Pretendemos expandir a unidade em breve, conforme a demanda”, diz.

Antes de ser recrutada pela LG, Cristiana era gerente de marketing de produto para a América Latina do Yahoo!. Formada em letras e publicidade, fica, em média, 12 horas on-line por dia e chefia uma equipe de cinco pessoas- também usa duas agências terceirizadas. “Uma das minhas funções é mapear oportunidades e parcerias estratégicas para trabalhar a marca no meio digital”, diz.

A LG tem um site corporativo, além de ações no YouTube, Twitter e um blog institucional inaugurado há dois meses com a participação do piloto Rubens Barrichello. “Todos esses canais dão suporte para campanhas de lançamento de produtos e ajudam a fazer um trabalho de comunicação institucional e de relacionamento com os consumidores.”

Diferentemente de outras áreas, a executiva acredita que os resultados de projetos que envolvem a nova mídia podem ser definidos no início do planejamento e são mais fáceis de serem mensurados- basta contar o número de visitas aos sites ou a quantidade de “twitts” e seguidores. “Além disso, uma boa pesquisa com os internautas indica se o trabalho está alcançando seus objetivos”. diz.

A Universidade Cruzeiro do Sul, com 35 mil alunos e campi em três cidades, também acaba de contratar um especialista em mídia on-line. A vaga foi criada e preenchida em maio, via headhunter. “Os meios convencionais já não davam conta da comunicação com os alunos e essa área está se tornando cada vez mais importante, principalmente em organizações voltadas ao público jovem, como as instituições de ensino superior”, justifica Fábio Figueiredo, diretor de desenvolvimento do grupo Cruzeiro do Sul Educacional. “Os resultados esperados não são diferentes das metas de outros executivos de comunicação. Queremos geração de demanda, satisfação do cliente e mais relacionamento com a marca.”

Para Fernando Dutra, gerente nacional de serviços de marketing do O Boticário, o executivo que lida com a nova mídia precisa ter habilidades de negociação para convencer a empresa da importância das campanhas digitais. “É preciso fazer um trabalho de convencimento entre outras gerências porque tudo o que é novo não é aceito logo no primeiro momento”. Segundo Dutra, a companhia pode aumentar o número de postos na área, a partir de 2010.

“Precisamos detectar as oportunidades que a internet oferece e propor ações para a companhia”, explica Elienai Allebrandt, analista de marketing web do Boticário, que integra o time de cinco pessoas responsável pelos projetos digitais da marca. Em um ano, a equipe mais do que dobrou. Na empresa desde abril de 2008, ela trabalhou como gerente de projetos em uma agência on-line antes de assumir a função.

Segundo Luana Pontes, diretora da Cherry Plus, agência de criação de estratégias on-line para Gillette e Webjet, o especialista em novas mídias das empresas deve saber que a comunicação de uma marca nas redes sociais tem uma dinâmica diferente das plataformas tradicionais. “Para entender esse ambiente, o profissional deve acompanhar a evolução de todas as ferramentas e as peculiaridades das comunidades on-line.”

Outra característica importante observada por quem acompanha esses profissionais no dia a dia é a habilidade para gerenciar fatos negativos que aparecem na rede, como reclamações sobre produtos ou boatos em redes sociais. “A crise na web é imediata e também deve ser tratada com rapidez”, afirma Simone Freire, sócia da Espiral Interativa, que trabalha para a Fundação Roberto Marinho e Alcatel-Lucent. “Em pouco tempo, a nova mídia estará velha. Por isso, devemos estar sempre atentos e reciclar as ideias”, diz Aloureiro, gerente de mídia social da Tecnisa.

[ via Valor Econômico ]

Fonte: http://www.midiassociais.net/2009/11/empresas-procuram-experts-em-redes-sociais-e-midia-on-line/

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pesquisa analisa eficiência da Mídia Digital Out of Home

Estudo da IPSOS Marplan revela que houve aumento de 18% nas vendas anunciadas nas Tvs dentro das lojas

A IPSOS Marplan realizou uma pesquisa para a CerejaPRN visando avaliar a eficiência da Mídia Digital Out of Home nas lojas de hipermercados Extra e Carrefour. O estudo foi desenvolvido na capital paulista e na Grande Recife, tendo como objetivo analisar a contribuição da mídia digital no ponto de venda.
Segundo o estudo houve um aumento de 18% nas vendas das categorias anunciadas nas Tvs dentro das lojas, em relação ao que o consumidor havia planejado adquirir antes de chegar ao estabelecimento. A média de gasto no estabelecimento foi de R$ 180,00, sendo que 75% frequentam o hipermercado no mínimo duas vezes ao mês. A intenção de compra nos próximos 12 meses ficou assim: 37% responderam produtos eletroeletrônicos, 29% carros ou motos, e 26% pretendem gastar com lazer ou viagens
Para Daina Ruttul da IPSOS Marplan, executar essa pesquisa foi uma oportunidade para a empresa aplicar uma metodologia que mede a efetividade da publicidade veiculada nessa nova mídia e demonstrar a possibilidade de soluções. São dados que fundamentam o trabalho técnico e contribuem para o profissionalismo do setor.
Segundo Flávia Sampaio, diretora executiva da CerejaPRN, "a pesquisa será fundamental para que as grandes marcas avaliem suas campanhas e para que a CerejaPRN reforce seu posicionamento técnico em relação a mídia". Esta é a terceira pesquisa ad hoc que a CerejaPRN realiza desde 2007, sempre com novos objetivos de investigação das possibilidades da Mídia.


Fonte: http://www.mmonline.com.br/portal/noticia/Pesquisa_analisa_eficiencia_da_Midia_Digital_Out_of_Home

McDonald's muda logo na Europa para ficar mais Verde

Companhia busca imagem 'ambientalmente amigável' após ter se transformado em alvo de ativistas

McDonald's/Divulgação

Cerca de 100 lanchonetes da rede na Alemanha adotarão as novas cores até o final do ano
BERLIM - A rede de lanchonetes americana McDonald’s está se tornando verde - trocando o tradicional vermelho de seu logotipo por um verde escuro - para buscar uma imagem mais "ambientalmente amigável" na Europa. Cerca de 100 lanchonetes da rede na Alemanha vão fazer essa mudança até o final do ano, de acordo com a companhia. Algumas franquias na França e na Grã-Bretanha também já começaram a usar a nova cor no logotipo. "Essa não é uma iniciativa alemã, mas de toda a Europa", disse Martin Nowicki, porta-voz da rede na Alemanha.

A rede, sediada em Oak Brook, no Estado de Illinois, nos EUA, conta com mais de 32 mil lanchonetes em 118 países, e vem sendo há um bom tempo alvo de ativistas ambientais, acusada de "inimiga" do meio ambiente. Por causa disso, a companhia vem tentando adotar práticas mais "verdes", o que inclui a conversão do óleo usado nos restaurantes em biodiesel.

"Com essa nova aparência, nós queremos deixar clara nossa responsabilidade na preservação dos recursos naturais. No futuro, colocaremos um foco ainda maior nisso", disse, em comunicado, Hoger Beek, vice-presidente do conselho de administração da companhia na Alemanha.

Mas os ativistas ambientais não ficaram muito convencidos com a mudança de cor no logotipo. Clare Oxborrow, do grupo Friends of the Earth (Amigos da Terra), disse que a empresa continua usando carne de animais criados em florestas devastadas. A empresa disse, porém, que toma cuidados para que isso não aconteça.


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/economia,mcdonalds-muda-logo-na-europa-para-ficar-mais-verde,471218,0.htm

sábado, 21 de novembro de 2009

Como Ganhar Dinheiro na Internet

Varejo já reestuda preços

sábado, 21 de novembro de 2009

SÃO PAULO


O setor varejista começa a se preparar para acompanhar o ritmo de crescimento previsto para o Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2010, que deve ficar próximo a 5%. Entre as ações previstas pelas empresas para o ano que vem estão a ampliação dos investimentos, a recuperação das margens e o aumento da concessão de crédito.

Essas estratégias divergem das adotadas pelas companhias neste ano, quando optaram por uma maior agressividade nos preços, visando conquistar fatia de mercado e não perder os clientes durante o período mais agudo da crise.

"Este ano as empresas ficaram focadas em não perder participação de mercado. Com a retomada do crescimento em 2010, as companhias deverão aumentar preços para recompor as margens perdidas este ano", afirmou o analista da Socopa Corretora Marcelo Varejão. Para o analista da Ágora Alan Cardoso, o crescimento da receita em 2010 vai ser acompanhado pela diluição das despesas com vendas e pelo aumento do fluxo de comercialização de produtos.

"As empresas fizeram o ‘dever de casa’ em 2009 para capturar uma maior rentabilidade no próximo ano", afirmou Cardoso.

Entre os grandes varejistas que adotaram uma política mais agressiva de preços está o Pão de Açúcar. Apesar de afetar as margens da companhia, o vice-presidente da companhia, Enéas Pestana, ressaltou que a empresa conquistou este ano um aumento no fluxo de clientes com a iniciativa.

De julho a setembro, a empresa teve queda de 0,3 ponto porcentual da margem bruta, pela "intensificação de ações promocionais no período" e o crescimento da participação de eletroeletrônicos com a aquisição do Ponto Frio.

Para 2010, a companhia trabalha com a meta de superar os investimentos previstos de R$ 750 milhões deste ano. O presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, Abílio Diniz, destacou que o plano de expansão visa acompanhar a perspectiva de um crescimento de 5% da economia brasileira em 2010.

Após a desaceleração no ritmo de expansão em 2009, a Lojas Americanas prevê uma forte retomada das inaugurações nos próximos anos. A intenção da varejista é passar das atuais 471 unidades para 871 unidades até 2013. Os aportes para o período deverão somar R$ 1 bilhão.

"Reduzimos nossos investimentos no final de 2008, primeiramente, para entender os efeitos da crise no Brasil e no Mundo. Mas a partir de maio, percebemos que poderíamos retomar nosso programa acelerado de inaugurações", disse o diretor financeiro e de Relações com Investidores (RI) da companhia, Roberto Martins.

O diretor de RI da varejista enfatizou ainda que a estimativa da companhia é apresentar um crescimento médio anual da receita entre 22% e 25% até 2013, impulsionados pelo plano de expansão.

Em relatório a clientes, a Ativa Corretora destacou que de julho a setembro a Lojas Americanas apresentou um crescimento "robusto de vendas", com alta de 8% no conceito mesmas lojas. Apesar da queda de 0,6 ponto porcentual no período da margem bruta, a corretora destacou que a "forte redução das despesas" foi mais do que suficiente elevar a margem Ebitda.

Redes varejistas de vestuário também informaram que vão ampliar sua expansão em 2010, após a queda observada este ano. Após prever no início de 2009 a abertura de oito novas unidades, a Lojas Renner já prevê inaugurar pelo menos 12 unidades no próximo ano.

Além do plano mais agressivo de expansão, a companhia espera contar até o final do primeiro semestre do próximo ano com as operações de um banco próprio para ampliar a oferta de crédito e de serviços financeiros, como encargos para vendas parceladas, empréstimos pessoais e seguros.

Postado por Núcleo de Estudos do Varejo da ESPM às 05:37

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Entidades querem novas leis para rede social nos EUA

Entidades querem novas leis para rede social nos EUA
Representante das empresas farmacêuticas pede fim da exibição de informações na própria mensagem
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13 de Novembro de 2009 às 18:21
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A PhRMA, entidade que representa as empresas farmacêuticas nos Estados Unidos, está lutando pela criação de um mecanismo pelo qual a publicidade em redes sociais não precisem exibir dados de riscos e contra-indicações, precisando então criar um pop-up ou link para que essas informações possam ser exibidas.

A entidade sugere a criação de um símbolo universal que seria colocado ao lado da mensagem no Twitter e do Facebook, uma espécie de um "clique aqui", que traria então as tais mensagens.

Atualmente, essas informações obrigatoriamente precisam estar juntas do anúnci, uma exigência da FDA, entidade que regulamenta os mercados alimentício e de medicamentos.

A visão da entidade é que a FDA deve reconhecer que existem limitações de espaço em alguns formatos. Além disso, os consumidores na internet já estariam acostumados a visualizar pop-ups, textos com rollover, links e outros mecanismos do gênero.

Em abril passado, a FDA enviou cartas de alerta a 14 empresas para reclamar de anúncios em buscas que não exibiam as contra-indicações. Todos os players do mercado, anunciantes, agências e sites, reclamaram que era absolutamente impossível descrever as mesmas informações de contra-indicações que podem ser observadas em um comercial de 30 segundos, ou em um anúncio de página simples, serem replicados para uma mensagem de 140 caracteres do Twitter, por exemplo.

No fundo, o mercado de publicidade online nos Estados Unidos clama por guias de conduta para regulamentar e dar clareza ao setor. A FDA está promovendo debates no congresso daquele país para estabelecer guias de conduta para empresas farmacêuticas nas redes sociais.

Fonte: http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Entidades_querem_novas_leis_para_rede_social_nos_EUA&origem=mmbymail&token=132943-182554066320460534

Marketing - Perspectivas para o Marketing Digital em 2010

Enquanto observamos uma queda nos investimentos publicitários online em 2009 nos EUA, no Brasil o que temos visto é exatamente o contrário.

Enquanto observamos uma queda nos investimentos publicitários online em 2009 nos EUA, no Brasil o que temos visto é exatamente o contrário: uma expansão rápida e aparentemente irreversível, com perspectivas de crescimento no volume total em torno de 30%. Dentre os setores da economia que mais têm ampliado esses investimentos, podemos destacar o automobilístico, da construção civil, de eletro-eletrônicos, entre outros.

Há também um crescimento observado nos investimentos para implantação ou expansão de negócios online, em que se destaca a participação das micro e pequenas empresas. Esse fenômeno tem sido observado ao longo de 2009, o que tem ocasionado uma redução na enorme concentração de faturamento que ainda persiste em poucos e grandes players.

Um dos setores com grandes perspectivas de expansão no e-commerce está o de conveniência, como farmácias e produtos para presentes. Um segmento que ainda é muito incipiente e pode vir a crescer no futuro é o de vestuário e acessórios, pois apresenta baixa adesão no Brasil, em comparação aos outros países, em que a resistência a essa modalidade de compra é menor.

O crescimento no volume de investimentos será visto também na aquisição de ferramentas de suporte ou “retaguarda”. Esses investimentos se referem à necessidade de monitoramento de redes sociais, com a contratação de equipes dedicadas ou empresas terceirizadas para acompanhar a situação das marcas na web, bem como estruturar a melhor forma de interação. Esse tipo de serviço é fundamental para as empresas que desejam entender e aprimorar o relacionamento com seus diversos públicos na web.

Outro serviço de retaguarda que também crescerá está relacionado às ferramentas de mensuração de resultados. Afinal, as empresas vêm percebendo cada vez mais a importância de avaliar os investimentos realizados e aperfeiçoar continuamente suas ações por meio de um trabalho empírico, pois os resultados são absolutamente diferentes de empresa para empresa, de segmento para segmento e essa variação faz com que seja necessário desenvolver ferramentas próprias.

Outra tendência é a busca por mais conhecimento, por parte das empresas, sobre o funcionamento das ferramentas de busca. O que se observa ainda é que muitos investimentos são feitos no desenvolvimento de sites corporativos, mas sem grande preocupação com uma efetiva “presença digital”, que é o fator primordial para contribuir com a localização, ou “encontrabilidade”, da empresa na web. Afinal, como se sabe, cada vez mais esse é um fator de sucesso ou fracasso para as instituições, dado o hábito de uso dos buscadores de todos os tipos, por palavras-chave, como Bing, Google e Yahoo!, de vídeos, de preços, entre outros.

Esse movimento de migração das verbas para o marketing digital também está relacionado ao fato de se poder chegar mais próximo do marketing one-to-one, idealizado pelos profissionais de marketing direto há 20 anos e que agora se torna realidade por meio do uso inteligente dos dados, sobre os consumidores. Esse uso inteligente dos dados pode ser observado no exemplo da Amazon, que aprimora continuamente sua operação.

A busca de conhecimento, que vem ocorrendo nas empresas, impacta também os profissionais de marketing, publicidade, imprensa, enfim de todas as áreas, de forma tão frenética como nunca foi visto antes. Isso porque a internet imprime uma velocidade alucinante, que faz com as pessoas se sintam completamente alienadas em questão de pouco tempo.

Por Sandra Turchi para o Mundo do Martketing (Sandra é superintendente de Marketing da ACSP - Associação Comercial de São Paulo – e professora e palestrantes sobre Estratégias de Marketing Digital – ESPM)

Fonte - HSM Online - http://br.hsmglobal.com/notas/55475-perspectivas-o-marketing-digital-em-2010?utm_source=191109_marketing&utm_medium=191109_marketing&utm_content=191109_marketing_perspectivas-o-marketing-digital-em-2010&utm_campaign=191109_marketing

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Termo usado em redes sociais é escolhido "palavra do ano"

"Unfriend" (que em português seria algo como "desamigar") foi nomeada "palavra do ano" pelo New Oxford American Dictionary, selecionada de uma lista de finalistas com marcada inclinação tecnológica.

O termo (junção das palavras "un" - des - e "friend" - amigo) foi definido como um verbo que indica a remoção de alguém que era amigo num site de redes sociais como o Facebook ou Orkut.

É um termo que "tem tanto atualidade como potencial de longevidade", disse Christine Lindberg, especialista léxica do programa do dicionário americano de Oxford.

"No contexto social online, seu significado é estendido, assim, sua adoção como uma forma verbal moderna a converte em uma escolha interessante para 'palavra do ano'", acrescentou ela, de acordo com a agência Reuters.

Outras palavras consideradas finalistas em 2009 pela equipe editorial do dicionário, a britânica Oxford Press, vieram de tendências tecnológicas, da economia, da política e de eventos atuais.

Outras concorrentes "tecnológicas" eram "hashtag" (o símbolo agregado a uma palavra ou frase e que permite aos usuários do Twitter buscarem mensagens com tags similares) e "intexticated" (uma mescla de "intoxicated" - intoxicado - e "text" - texto), para nomear as pessoas que se distraem ao enviar SMS enquanto fazem outras coisas.

Também apareceu "sexting" (soma das palabras "sex" - sexo - e "texting" - envio de SMS), que consiste em enviar mensagens de texto e fotografias sexualmente explícitas pelo celular.

Fonte:http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4106547-EI4802,00-Termo+usado+em+redes+sociais+e+e+escolhido+palavra+do+ano.html

Fazendo a transição para o novo marketing

As redes de TV e rádio, que constituem o marketing de massa podem ser consideradas o primeiro período do marketing. O segundo período é o do marketing direto, como a mala direta, telemarketing e os catálogos. A terceira era é a das mídias sociais, onde seus consumidores e potenciais compradores estão no controle do que lêem, ouvem e vêem. Na era das mídias sociais os profissionais de marketing precisam escutar e falar com a multidão.


Fazer a transição é vital para a sobrevivência das empresas nessa nova realidade. Nas mídias sociais a abordagem do marketing é diferente, para começar esqueça a comunicação unilateral, o diálogo tem que ser transparente e natural para construir credibilidade. Nas mídias sociais o valor da marca é determinado pelos consumidores, sua marca é o que dizem dela. Tudo é altamente segmentado. É possível encontrar nichos e grupos de pessoas claramente definidos. Na web social o conteúdo também é gerado pelas pessoas, elas participam, o feedback é gerado instantaneamente. O boca a boca é o carro chefe. As pessoas acreditam cada vez menos na publicidade, o que conta é a opinião dos outros consumidores.

Há varias maneiras de chegar aos seus compradores como:

- Blogs

- Videos

- Forums

- Redes sociais White Labels

- Redes sociais pessoais

- Audio (Podcasting)

- Microblogs



E muitos outros elementos das mídias sociais.

É preciso saber qual é o perfil dos seus consumidores para saber qual elemento adotar para se comunicar com eles. O grande mérito das mídias sociais é levar os consumidores a falarem o que eles realmente pensam sobre as marcas, produtos e serviços.

É preciso definir alguns parâmetros como:

- Identificar e priorizar as necessidades e objetivos da empresa

- De quem estamos mais interessados em obter um ponto de vista?

- Produtos / serviços a serem pesquisados

- Quem são seus concorrentes? Eles estão na web?

- Qual elemento nós vamos utilizar para falar com nossos consumidores?

- Com que ferramentas vamos monitorar a conversa boca a boca sobre nossa marca?

Antes de começar a pensar sobre o marketing para as mídias sociais, você deve ter uma meta ou objetivo de marketing para seu negócio. É necessário ter muita cautela, pois esse é um caminho sem volta.

É importante destacar que as mídias sociais são um complemento a todos os outros esforços de marketing da empresa. ele não veio para substituir o marketing tradicional (pelo menos por enquanto) mas sim para adicionar novos recursos e novas maneiras de se relacionar com os consumidores.


Fonte: http://www.midiassociais.net/2009/09/fazendo-a-transicao-para-o-novo-marketing/

A web mudou as regras do marketing?

Em seu livro “The New Rules of Marketing and PR” David Meerman Scott descreve como as regras do marketing foram modificadas por causa da internet. Ele escreve que as “velhas” regras do marketing…


- Marketing significa simplesmente publicidade (e branding);

Marketing simply meant advertising (and branding)

- Publicidade é necessária para atrair as massas;

Advertising needed to appeal to the masses.

- Publicidade significa interromper as pessoas para levá-las a prestar atenção a uma mensagem;

Advertising relied on interrupting people to get them to pay
attention to a message.

- A publicidade é um caminho de mão única: empresa-consumidor;

Advertising was one-way: company-to-consumer.

- A publicidade é exclusivamente para a venda de produtos;

Advertising was exclusively about selling products.

- Campanhas publicitárias tem uma vida limitada;

Advertising was based on campaigns that had a limited life.

- A criatividade é considerada o componente mais importante da publicidade;

Creativity was deemed the most important component to
advertising.

- Publicidade e RP são disciplinas executadas separadamente e por diferentes
pessoas com diferentes objetivos , estratégias e critérios.

Advertising and PR were separate disciplines run by different
people with separate goals, strategies, and measurement criteria.

…Não se aplicam quando o assunto é internet. A web exige uma abordagem diferente da perspectiva do marketing, não se pode simplesmente transferir as técnicas usadas no marketing tradicional para o mundo virtual.

Na internet as regras do marketing são diferentes:

- Marketing é mais do que apenas publicidade;

Marketing is more than just advertising

- RP é mais do que apenas para as audiências dos meios de comunicação dominantes;

PR is for more than just a mainstream media audience

- Você é o que você publica;

You are what you publish

- As pessoas querem autenticidade;

People want authenticity, not spin

- As pessoas querem participar, não propaganda;

People want participation, not propaganda

- Em vez de provocar uma interrupção, o marketing entrega o conteúdo apenas no momento em que as pessoas precisam dele.

Instead of causing one-way interruption, marketing is about
delivering content at just the precise moment your audience
needs it.
- Na Web, as barreiras entre marketing e RP são quebradas

On the Web, the lines between marketing and PR have blurred

As mídias sociais tem uma série de características que as tornam substancialmente diferentes dos tradicionais meios de comunicação, como jornais, televisão, livros e rádio.

As mídias sociais não são uma via de um só sentido como a mala direta ou a publicidade televisiva são, sim, um processo colaborativo através do qual a informação é criada, partilhada e alterada.

A Web Social, utilizada corretamente, direciona os usuários das comunidades a ajudá-lo a construir o seu negócio. As mídias sociais são um complemento de todos os outros esforços de marketing da empresa.

Com certeza a web forçou o marketing a criar uma nova abordagem, isso não quer dizer que as outras regras precisem ser descartadas. O marketing tradicional ainda é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa. As mídias sociais implicam em um novo conjunto de ferramentas que podem ser utilizados para complementar a estratégia de marketing.

Fonte: http://www.midiassociais.net/2009/09/a-web-mudou-as-regras-do-marketing/

Pepsi testa sabor de refrigerante no twitter

A PepsiCo, dona da marca de refrigerante Mountain Dew alugou uma pista de boliche no Brooklyn para lançar um teste de sabor “. Eles estavam testando a nova marca “Ultravioleta refrigerante diet”. A maioria dos convidados eram usuários e fãs do Twitter. Em uma tela de projeção, todos puderam assistir a pesquisa noTwitter e a questões relacionadas com @ mtn_dew e ocorrências do newdietdew hashtag #.


As pessoas estavam realmente começando a gostar do novo produto e as pesquisas do Twitter para # newdietdew mostraram que ela recebeu poucas respostas negativas ao teste de gosto. Das pessoas, pode-se ouvir exclamações como “verdadeiramente o rei dos refrigerantes”, “como beber um arco-íris … todo mundo sabe que a melhor parte é o roxo, e ” O misturador de coquetel do verão de ‘09. ” Isso pode ser, em parte, porque alguns tweets poderiam ganhar prêmios como uma TV ou um pacote de um casino.

No final, ninguém sabe ao certo se esta campanha de publicidade no Twitter vai funcionar ou não.

“Você pode usar links “Bitly-type” do tipo que têm especificidades , mas você precisa ter uma meta de negócios muito clara para saber se deu certo … Você estava tentando sensibilizar a marca? Estava tentando conseguir uma certa quantidade de tráfego para uma determinada página? Você tem que estar medindo o papel real das empresas e o que estavam tentando fazer. “- Laura Fitton, Pistachio Consulting.

Fonte:http://www.midiassociais.net/2009/08/pepsi-testa-sabor-de-refrigerante-no-twitter/
Estão abertas as inscrições para o X Fórum ABANET, cujo tema será ‘Display, Performance e Redes Sociais’. O encontro é organizado pela Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), em parceria com o Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), e será realizado em São Paulo, no dia 25 de novembro.

Importantes profissionais do mercado vão debater sobre as melhores estratégias, técnicas e práticas em cada uma dessas utilizações básicas do marketing, da comunicação e da mídia digital.

SERVIÇO:
Data: 25 de novembro
Organizadora: Associação Brasileira de Anunciantes (ABA)
Local: Centro Britânico Brasileiro
Endereço: Rua Ferreira de Araújo, 741 – Pinheiros – São Paulo (SP)
Horário: das 8h30 às 18h
Investimento: R$ 380 (associado à ABA, IAB Brasil e AMPRO); R$ 580 (demais interessados)
Inscrições: no formulário
Mais informações: pelos telefones 0800-124588 ou (11) 3283-4588, no e-mail eventos@aba.com.br ou na página do evento.

Fonte: http://www.nosdacomunicacao.com/mercado_cint.asp?id=757&tipo=PA&categoria=E

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Seis tendências de mídias sociais para 2010

Seis tendências de mídias sociais para 2010

Rafael Barifouse, repórter de Época NEGÓCIOS, traz aqui as últimas novidades do mundo da tecnologia e da internet e suas repercussões na blogosfera.

O Harvard Business Publishing listou seis tendências de mídias sociais para 2010. Segundo David Armano, autor do blog Conversation Starter, essa área passou por um crescimento exponencial em 2009. Só o Twitter aumentou 1.382%. Com a explosão dessas redes, o que o próximo ano nos reserva?

1. A mídia social parecerá menos…social: conforme as redes ficam mais cheias de ruídos, é provável que usuários filtrem o que não é útil para encontrar mais valor em suas redes.

2. Corporações buscarão escala: a Best Buy tem centenas de funcionários que dão suporte ao consumidor via Twitter. Isso é um sinal do que virá nos próximos anos conforme mais companhias buscam cortar custos ou servir melhor os consumidores de forma mais eficiente por meio do uso de tecnologias sociais.

3. Negócios sociais virarão negócios sérios: conforme empresas buscam mais atividade em redes internas e externas, elas irão incluir incentivos e prêmios para que os membros sejam mais ativos.

4. Sua companhia terá uma política de mídia social: de como se portar como um funcionário e o que enxergar como competição, é provável que haja algo formalizado sobre como a empresa vê as mídias sociais e qual o seu papel nelas.

5. Mobilidade será uma atividade social: com 70% das companhias banindo as redes sociais e, simultaneamente, com a ascensão na venda de smartphones, é provável que os funcionários deem vazão aos seus vícios em redes sociais por meio de seus dispositivos móveis.

6. Compartilhar não mais se traduz em email: o New York Times criou um programa para o iPhone que permite ao usuário compartilhar arquivos por meio do Facebook e do Twitter. Muitos outros sites já têm isso. Será cada vez mais comum as pessoas usarem essas redes sociais para compartilhar informações como faziam com listas de email.

Fonte: http:http://colunas.epocanegocios.globo.com/tecneira/2009/11/05/seis-tendencias-de-midias-sociais-para-2010/

X Fórum ABANET - Display, Performance e Redes Sociais - 25/Nov. - SP.

X Fórum ABANET - Display, Performance e Redes Sociais - 25/Nov. - SP.

http://www.aba.com.br/Pagina.aspx?t=evento_det&IdEvento=3529

domingo, 8 de novembro de 2009

Como a persuasão e a propaganda podem ser usadas para mudar opiniões

Na sociedade, a propaganda tem duas funções básicas: informação e persuasão. O lado informativo já foi esgotado pelos defensores da prática da propaganda, ao promoverem informação sobre os produtos, serviços e preços, permitindo ao consumidor fazer escolhas razoáveis. O persuasivo é colocado pelos críticos como a função dominante: a Propaganda não só informa as pessoas sobre a validade do produto, mas também as persuade a comprá-los.

Para os psicólogos, a propaganda é uma fonte de aprendizagem ou condicionamento, com resultados cognitivos e afetivos. Para os sociólogos, enfatizamos o papel modelador da propaganda e seu impacto no comportamento social dos consumidores. Para os antropólogos, a propaganda é como rituais e símbolos, encantamentos que dão significados para objetos e artefatos. Para educadores, questionam a influência da propaganda no desenvolvimento das crianças. Para os especialistas em comunicação, que vêem os anúncios como propaganda e questionam seu papel sobre a mídia de massa.

A Propaganda procura utilizar as emoções, maximizando apelos e minimizando informações. É uma das ferramentas mais comuns que as empresas usam para dirigir a comunicação com os clientes.

Os meios de comunicação usam técnicas de persuasão através do conhecimento baseado nos conceitos psicológicos. Os meios mais eficazes para a persuasão são aqueles que se apóiam nas leis do inconsciente (mensagens subliminares).

Conclui-se que a capacidade de manipulação na linguagem visual e textual na maioria das vezes de forma inconsciente leva o individuo ao consumo de determinado produto, e apresentam ainda, a recorrência de alguns dos vários elementos lingüísticos presentes na linguagem publicitária, os quais são utilizados como técnicas de persuasão. Enfim a propaganda induz o leitor pela função conativa (ou apelativa) da linguagem recorrendo a todos os recursos de sedução que ela traz.

DA VIÁ, Sarah Chucid – Opinião Pública: técnica de formação e problemas de controle. São Paulo Edições Loyola - 1983


sábado, 7 de novembro de 2009

Influência e Poder

Influência e poder andam lado a lado. Existe dois tipos de poder no mundo: posicional e pessoal.
Poder posicional depende da disposição que você ocupa em determinado contexto. O presidente de uma empresa tem mais poder que o vice-presidente, assim como dentro de uma instituição militar o major tem mais poder que o capitão. Enquanto o poder pessoal é aquele em que o indivíduo tem consigo 24 horas por dia, onde quer que vá.
Poder pessoal independe de cargos, títulos ou posição social. Alguém hoje é importante, tem mordomias referentes ao cargo que ocupa, é bem sucedido em todos os lugares...Será que ele continuará sendo importante quando deixar esse cargo? Será que continuará desfrutando das regalias anteriores? Caso todas as regalias obtidas estejam ligadas apenas ao poder posicional, ele perderá todas assim que deixar o cargo.
É de grande relevância conquistar o poder pessoal. Isso por que o poder profissional, para ser atingido depende do poder pessoal. Para subir na vida o indivíduo além de mostrar competência, ele deve demonstrar que tem poder de influenciar, isso mostrará que você é competente.
O poder pessoal depende da capacidade de comunicar-se com eficiência, para atingir seus objetivos e metas, ou seja, depende da sua capacidade de influenciar outras pessoas por meio da comunicação.
Portanto, para influenciar, o indivíduo precisa obter facilidade ao comunicar, e paralelo a isso, ter conhecimento sobre o que está comunicando, pois conhecimento é poder.